Obesidade na Adolescência


Os benefícios da atividade física não se limita a idades específicas. Entretanto, o estar sempre de bem consigo desfrutando de uma melhor qualidade de vida e das coisas boas que a vida nos oferece é um dos bons álibis para que o adolescente não se torne um chato, cognominado de aborrecente. Entre os benefícios físicos estão o estímulo ao desenvolvimento mais harmônico, possivelmente livre do fantasma da obesidade e todas as doenças associadas. Um adolescente fisicamente ativo com hábitos de vida saudável tem mais possibilidades de se tornar uma adulto igualmente ativo. Entre os psicológicos estão o melhor poder de controle das emoções, a facilidade de relacionamento com o grupo e saber quais são os seus limites e, o dos outros.
Além da socialização muitos adolescentes procuram a boa forma seguindo também o apelo estético da sociedade como um todo. Como eles andam sempre em grupo, cabe ao professor conquistar pelo menos um deles. Os outros vêm na onda.

A princípio não existe "uma" atividade específica para o jovem, uma vez que são raras as contra-indicações. Os adolescentes só não devem fazer atividades físicas se houver cardiopatias congênitas ou doenças graves. Nesses casos, a palavra do médico é a mais importante.Da mesma forma não existe a mais indicada a cada sexo e sim a cada indivíduo de acordo com as preferências pessoais. O mundo está mais eclético.

As meninas, na grande maioria, segundo as pesquisas, a busca é pela estética procurando um corpo durinho, perfeito e sensual. Por isso, as atividades mais procuradas por elas ainda são respectivamente a ginástica localizada e as danças. Entre os meninos, a musculação visando hipertrofia ainda é a preferida, assim como as aulas que promovem o condicionamento e liberação de endorfina como por exemplo o spining.

"Idade não é documento" Esse adágio popular se aplica à questão da idade ideal para se começar. Não existe "uma" a partir da qual deve-se começar a fazer musculação. A adolescência pode ser a mais indicada em função do estímulo à maturação óssea e desenvolvimento da massa muscular estimulada pela liberação dos hormônios anabolizantes tais como a testosterona. De qualquer forma, a orientação deve ser feita por profissionais habilitados, atualizados e com absoluto bom senso. "Pegar pesado", como já comentamos, depende do potencial genético de cada um. A alegação de que as cartilagens e as cabeças dos ossos longos (epífises), possam sofrer lesão ocasionando a parada no crescimento, pelo menos por enquanto, não encontra respaldo em registros médicos e ou científicos suficientes para se afirmar isso. Quase sempre se referem e condenam a musculação. Entretanto, outras atividades talvez com mais impacto ainda, tais como o futebol, o vôlei, o basquete e os movimentos envolvendo saltos, o adolescente pratica sem problema nenhum. Sendo assim, a carga de treinamento deve ser de acordo com o desenvolvimento de cada um.

Outros mitos também envolvem a atividade física para o adolescente. Entre eles o de que certas atividades como por exemplo a Ginástica Olímpica, podem interferir no crescimento deixando-os baixinhos. É a Ginástica Olímpica que deixa indivíduo baixinho ou o baixinho que tem mais facilidade de dominar o corpo em função do pouco peso e centro de gravidade mais próximo ao solo? Mais uma vez vale a orientação certa para o indivíduo certo. O adolescente é o "maior barato" !!!!

Outro ponto a ser levado em consideração é pensar que as lutas sirvam para descarregar raiva ou rebeldia. A filosofia das lutas se prendem no respeito ao adversário e preservação da integridade física do seu semelhante uma vez que, "se machucar o adversário, amanhã não tem com quem treinar". No que tange ao aprendizado dessa filosofia, o jovem rebelde tem mais uma opção de aprendizado social.

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